domingo, 16 de maio de 2010



Michael WilflingJustin BieberApaixonadoLindo S2
EXAGERO?
O jovem cantor canadense Justin Bieber é chamado de “príncipe do pop” e “o novo Michael Jackson”

Quando revistas de fofoca colocam Tom Cruise e Angelina Jolie em fotomontagens usando o mesmo cabelo escovadinho que ele, ou quando jornais sérios escrevem sobre o encontro do presidente Barack Obama com esse efebo da música, é um forte sinal de que mais um ídolo surgiu para ficar – e se inserir na cultura popular. Justin Bieber, um fedelho canadense de 16 anos que adora espaguete à bolonhesa e andar de skate, é a maior sensação mundial. Em sua faixa etária, não tem para ninguém.

De Berlim, onde foi atacado recentemente por fãs, passando por Los Angeles, onde celebridades como Beyoncé querem dar um beijinho em seu rosto de querubim, até São Paulo, onde ele arrebanha milhares de fãs que ajudaram a impulsionar as vendas de seu novo CD, My World 2.0. Tomem nota. O outro Justin da parada – Justin Timberlake – já é bem cinco minutos atrás. Mesmo que o nome Justin Bieber nada represente para os fãs de U2, o garoto é um fenômeno entre os teens cansados de Miley Cyrus e dos Jonas Brothers. Bieber já causou tumulto ao aparecer em uma loja de CDs em Nova York (cinco feridos) e fez a polícia parisiense fechar as portas de um shopping center para evitar um pandemônio. O fenômeno começou a ser notado pela imprensa no ano passado, quando Bieber lançou seu primeiro disco, My world, com oito canções de amor em estilo R&B. Antes, ele já era figurinha conhecida pelas adolescentes. E sem publicidade, como a orquestrada pela Disney para Miley ou Jonas.

Bieber surgiu em 2007, aos 12 anos, de uma forma que inverteu os habituais esquemas de divulgação da indústria da música. O garoto entrou num concurso no Canadá e ficou em segundo lugar. Para familiares e amigos que perderam o show de Bieber, a mãe dele, a designer de internet Pattie Mallette, de 35 anos, baixou os vídeos do filho no YouTube. Ao cantar com sua voz angelical sucessos de Usher e Stevie Wonder, Bieber virou êxito na internet. Até hoje, seus vídeos renderam 162 milhões de pageviews. Ele tem 2,6 milhões de fãs no Facebook e 2 milhões de seguidores no Twitter. Enquanto falo com Bieber por telefone, ele diz que acabou de postar no Twitter. “Escrevo tanto que quando sumo por algumas horas meus amigos pensam que fiquei doente ou que morri”, diz, numa cadência que desconhece pontuação. Como qualquer adolescente.

O CD My world 2.0 (Universal), lançado no início do mês, levou-o ao topo da parada da Billboard. Ele é o segundo artista solo mais jovem a realizar a façanha. O recorde é de Stevie Wonder, que figurou na lista aos 13 anos. Nada mau para um garoto pobre que cresceu na cidadezinha canadense de Stratford e que, no início da fama, tocava na frente do teatro local por dinheiro.

Ele ganhou US$ 3 mil, soma com que viajou para a Disney. Um caçador de talentos de Atlanta descobriu Bieber on-line. Iniciou-se uma guerra entre dois astros pelo contrato com o garoto: Usher e Justin Timberlake.

O primeiro levou a melhor. Bieber e a mãe se mudaram para Atlanta, cidade de Usher. Bieber toca guitarra, piano, bateria e trompete e tem tutores para as excursões.

A mãe é uma presença constante, e o ex-assistente de Usher virou manager do garoto, cuidando até das roupas que ele usa em palco. Ah, o cabelinho batido, segundo Bieber, demora cinco minutos para ficar pronto.

Tão rápido quanto postar no Twitter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário